• Join - It's Free

Jacob Diehl Neto

public profile

Is your surname Diehl Neto?

Research the Diehl Neto family

Share your family tree and photos with the people you know and love

  • Build your family tree online
  • Share photos and videos
  • Smart Matching™ technology
  • Free!

Jacob Diehl Neto (1888 - d.)

Birthdate:
Death:
Immediate Family:

Son of Bento Francisco Diehl and Rita Maria Soares
Husband of Odila Souza Diehl
Father of Paschoal (Pahite) Diehl; Private; Private and Private
Brother of Leonor Diehl; Antonio Diehl; Jose Diehl; Oscar S Diehl; Private and 4 others

Managed by: Private User
Last Updated:
view all 16

Immediate Family

About Jacob Diehl Neto

DIEHL NETTO, Jacob N. Piracicaba, 6.4.1890. F. 23.5.1970. C.c. Odila de Souza Diehl, n. 21.6.1894 e f. Piracicaba, 7.6.1979. Ff.: Helena, Paschoal José (Pahite), Cecília, Fábio, Ciro. Advogado, político, jornalista. Polemista e advogado brilhante, dotado de extraordinárias cultura e inteligência, escritor primoroso e um dos mais ferrenhos batalhadores em defesa da proteção ambiental da cidade e da população, Jacob Diehl Netto faz parte do panteão das maiores figuras da história piracicabana de todos os tempos. Sempre soube “terçar armas em benefício dos injustiçados, dos desprotegidos da sorte... advogado das causas difíceis... Enfrentava a luta onde houvesse injustiça, por isso era procurado por todas as classes sociais da cidade” (Cillo, 1986). “Ninguém amou esta terra com maior paixão. Ninguém, por Piracicaba, lutou com maior denodo. Ninguém... foi tão vigilante dos interesses de nossa terra e de nossa gente” (Losso Netto, 1970). Filho de piracicabanos, foram seus pais Bento Francisco Diehl e Rita Soares Diehl. Começou seus estudos numa escola particular, como aluno de Maria Leopoldina Soares Mendes, sua tia. Deixou Piracicaba ainda menino para residir em São Paulo, com seus padrinhos Pasqual Saraceni e Ana Diehl Saraceni. Ingressou na Escola Modelo Prudente de Moraes e em 1903 matriculou-se no Ginásio do Estado. Um atrito com um professor fez com que passasse a estudar em outra escola, o Instituto de Sciências e Letras, onde terminou seu curso secundário. Ingressou a seguir na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco (1909), onde colou grau em 1914. Para se manter na capital paulista, dava aulas particulares e trabalhou como revisor do jornal “O Estado de S. Paulo”. Data de 1915 o início de sua carreira, longa, fecunda, combativa, no foro de Piracicaba. Foram seus companheiros de escritório advocatício Moacyr do Amaral Santos (v.), depois Ministro do Supremo Tribunal, e Francisco Carlos de Castro Neves (v.), Ministro do Trabalho no governo de Jânio Quadros. Poeta, articulista e polemista, desde 1910 colaborou no “Jornal de Piracicaba” e foi um dos fundadores do “Diário de Piracicaba” em 1935. Fundou também “O Momento”, juntamente com Moacyr do Amaral Santos, Fernando Aloisi e Mário Neme, jornal que circulou entre 1930 e 1932. Presidiu o E. C. XV de Novembro e por dez anos o Clube de Regatas Piracicaba. Foi consultor jurídico da Prefeitura Municipal de Piracicaba em quatro administrações e fez parte da Câmara Municipal. Presidiu a 8ª Subseção de Piracicaba da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção de São Paulo, durante um quarto de século. Participou do 1º Batalhão Piracicabano com a esposa e o filho Paschoal, na Revolução Constitucionalista de 1932. Lutas e campanhas em que se empenhou foram verdadeiramente memoráveis, como combate às indústrias poluidoras do rio Piracicaba (1955-56), a defesa do Centro Acadêmico Luiz de Queiroz numa ação de usucapião que garantiu para este a propriedade do prédio da sua sede, a campanha contra a escandalosa venda de vagas de professores do ensino público. Dentre as numerosas medalhas e honrarias que recebeu, estão a Comenda Imperatriz Leopoldina, do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, a Medalha da Constituição da Assembléia Legislativa do Estado, a Medalha Cultural e Comemorativa Luiz de Queiroz, outorgada pelo Centro Acadêmico Luiz de Queiroz. Achava-se numa esquina da avenida Saldanha Marinho, à espera de um ônibus, quando foi atingido por um carro desgovernado, acidente que provocou sua morte. Ao noticiar seu falecimento, o “Jornal de Piracicaba” ressaltou que Diehl Netto “morreu exatamente como desejaria: combatendo, conclamando as novas gerações à luta por um Brasil melhor”, já que, pouco antes de morrer, ele levou pessoalmente à redação do jornal um artigo de sua lavra, intitulado “Ensine-se o paulista”, trabalho que “traduz o seu espírito combativo, seu civismo sem jaça, seu amor devotado a São Paulo e ao Brasil”. Em outubro de 1992, por ocasião da inauguração do prédio do Fórum Trabalhista de Piracicaba, o órgão passou a se chamar Fórum Trabalhista Dr. Jacob Diehl Netto. Em Piracicaba há uma rua Dr. Jacob Diehl Netto no Jardim Primavera, perto do cemitério da Vila Rezende, e uma rua com o nome de seu avô, Jacob Diehl, junto à avenida prof. Alberto Vollet Sachs. Jacob Diehl figura no “almanaque” para 1900 de Camargo como proprietário de uma pedreira e olaria com seu nome, situada no n° 83 da rua da Palma (rua Tiradentes, atualmente), assim como na lista dos maiores proprietários de casas de aluguel de Piracicaba, com um total de 30 casas. O filho Paschoal José, conhecido na cidade como Pahite, f. em Piracicaba em 13.10.2000.

http://wiki.ihgp.org.br/DIEHL_NETTO,_Jacob